Neste mês da campanha de prevenção do câncer de mama não poderíamos deixar de falar deste assunto tão importante. E aqui vou contar como ajudar esta paciente e sua parceria a enfrentar o problema do ponto de vista sexual.
O choque do diagnóstico, o tratamento desde a retirada parcial da mama até cirurgias mais extensas acompanhadas ou não de radio, quimio e hormonioterapia, causam impacto em todos os aspectos da vida das pessoas envolvidas. E neste momento informação correta e quebra de mitos e tabus podem ajudar a manter a vida nos trilhos. Além disso, passado o choque inicial, quando o sexo passa a ficar muitas vezes em segundo plano, o tratamento pode durar anos. E aí? O que fazer?
As mamas têm um importante papel na autoimagem feminina e são importantes na erotização da mulher. Quando são retiradas total ou parcialmente poderão causar impacto na forma de como ela se vê e como irá se relacionar com a parceria e com ela própria. É isto mesmo! Se não estiver à vontade com o novo corpo, como poderá interagir sexualmente de forma saudável?
E é aí que entra a importância das orientações desde o pré-operatório. Saber o que enfrentará, quais são seus medos e tabus e trabalhá-los, preparará esta mulher para enfrentar o tratamento. Muitas vezes, questões simples e mal resolvidas viram verdadeiros fantasmas que poderiam não existir. As orientações podem variar:
Enfim, diminuir o máximo possível o impacto das mudanças na vivência da sexualidade, para que o relacionamento não seja comprometido por desgastes desnecessários, trará bem estar à paciente, o que é fundamental para enfrentar o tratamento. E reinventar-se é imprescindível!
Abraços!
Até a próxima!
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